sábado, 28 de abril de 2012

Atos inconsequentes



Um belo dia de sol, Sr. Mário, um velho caminhoneiro
chega em casa todo orgulhoso e chama a sua esposa
para ver o lindo caminhão que comprara
depois de longos e árduos 20 anos de trabalho.
Era o primeiro que conseguia comprar
depois de tantos anos de sufoco e estrada.


A partir daquele dia, finalmente seria seu próprio patrão.


Ao chegar à porta de casa,
encontra seu filhinho de seis anos,
martelando alegremente a lataria do reluzente caminhão.


Irado e aos berros pergunta o que o filho estava fazendo e,
sem hesitar, completamente fora de si,
martela impiedosamente as mãos do garoto,
que se põe a chorar desesperadamente sem entender o que estava acontecendo.


A mulher do caminhoneiro corre em socorro do filho,
mas pouco pôde fazer.


Chorando junto ao filho,
consegue trazer o marido à realidade,
e juntos levam o garoto ao hospital para cuidar dos ferimentos provocados.


Passadas várias horas de cirurgia,
o médico desconsolado e bastante abatido,
chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão grande extensão,
que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados.


Porém, o menino era forte e resistia bem ao ato cirúrgico,
devendo os pais aguardá-lo no quarto.


Ao acordar, o menino ainda sonolento
esboçou um sorriso e disse ao pai:
-Papai, me desculpe. Eu só queria consertar seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo.
O pai, enternecido e profundamente arrependido,
deu um forte abraço no filho e disse que aquilo não tinha mais importância.


Não estava bravo e sim arrependido de ter sido tão duro com ele
e que a lataria do caminhão não tinha estragado.


Então o garoto com os olhos radiantes perguntou:
- Quer dizer que não está mais bravo comigo?
- É claro que não! – respondeu o pai.


Ao que o menino pergunta:
- Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo?


Nos momentos de raiva cega, machucamos as pessoas que mais amamos,
e muitas vezes não podemos “sarar” a ferida que deixamos.


Nos momentos de raiva, tente parar e pensar em suas atitudes,
a fim de evitar que os danos seja irreversíveis.


Não há nada pior que as consequencias do erro e a culpa.
Confessei-te o meu pecado, e a minha iniqüidade não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a culpa do meu pecado. 
Salmos 32:5


Pense nisto!
 



Um comentário:

  1. Meu querido, chorei ao ler este post.
    Deus continue te abençoando e cuidando de você com todo o carinho!
    Agente precisa aprender que temos até o direito de ficarmos irados, mas isso nunca nos dá o direito de sermos cruéis!
    E que repensemos nossos atos, pra controlarmos a raiva e não deixarmos que ela nos controle,

    antes que os danos sejam irreversíveis!
    Um abraço do seu irmão na fé!

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