segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O vendedor de balões - o preto


Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.

Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.

Havia ali perto um menino negro.

Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.

Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.

Todos foram subindo até sumirem de vista.

O menino, de olhar atento, seguia a cada um.

Ficava imaginando mil coisas...

Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.

Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:

- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?

O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:

- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.

Anthony de Mello.

A visita - Zé

Cada dia, ao meio-dia, um pobre velho entrava na Igreja, e poucos minutos depois, saía.

Um dia, o sacristão lhe perguntou o que fazia (pois havia objetos de valor na Igreja).

Venho rezar, respondeu o velho.

Mas é estranho, disse o sacristão, que você consiga rezar tão depressa.

Bem, retrucou o velho, eu não sei recitar aquelas orações compridas.

Mas todo dia, ao meio-dia eu entro na Igreja e só falo:

- "'Oi Jesus, eu sou o Zé, vim te visitar.' Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve. "

Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital e, na enfermaria, passou a exercer uma influência sobre todos:

os doentes mais tristes se tornaram alegres, muitas risadas passaram a ser ouvidas.

Zé, disse-lhe um dia a irmã, os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre....

É verdade, irmã, estou sempre tão alegre.

É por causa daquela visita que recebo todo dia.

Me faz tão feliz.

A irmã ficou atônita.

Já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia.

O Zé era um velho solitário, sem ninguém.

- Que visita?

- A que hora?

- Todos os dias. Respondeu Zé;

com um brilho nos olhos.

Todos os dias ao meio-dia Ele vem ficar ao pé cama.

Quando olho para Ele, Ele sorri e diz:

-"Oi, Zé, eu sou Jesus, eu vim te visitar".

O cartão

Um velho estava em seu vagão, sentado e lendo a Bíblia quando um jovem chegou e sentou na sua frente. Primeiramente, ele ficou observando a paisagem. Mas, vendo este que o velho estava lendo um livro de capa preta e com o título Bíblia, não resistiu, e lhe perguntou:
-Senhor, você ainda acredita nessas fábulas? Você  sendo um homem de idade, bem deveria saber que a razão vai derrubar toda essa mentira e especulação! Então porque ainda acredita nessa coisa? Você não consegue ver a Deus nem tocá-lo, então como você pode provar sua existência?
O velho, humildemente, perguntou:
-Você é ciêntista?
Ele, todo orgulhoso, respondeu:
-Fui formado em Harvard, como um dos melhores alunos da classe! Eu te disse isso porque o futuro da humanidade é a ciência. São coisas que podemos tocar, ver e comprovar que mudarão o destino de tudo. Agora, me dê uma razão para acreditar que Deus existe!
O velho então fala:
-O vento existe?
O jovem pega um pedaço de papel e abana no velho e lhe diz:
-É claro que o vento existe! Apesar de não conseguirmos ver nem tocar nele, temos como senti-lo.
O velho então diz:
-Meu Deus também é assim. Necessitamos dEle para viver. Mas, nós não o vemos, nem o tocamos, mas conseguimos sentir a sua presença. Ele mesmo diz que tudo findará, seja a ciência ou não.
Então chegou o ponto em que o jovem teria de descer. Ele diz:
- Bem, então nos vemos outro dia. Tome meu cartão! Assim que você mudar de idéia e desistir desses folclóres e desses mitos, mantenha contato!
Então eles trocaram cartões.

Quando o jovem desceu, ele pensou: "puxa, esqueci de perguntar o nome dele... Mas eu tenho o seu cartão!" Então ele pegou o cartão e leu:
Não se baseie em coisas que iram findar. Todos sabemos que o mundo vai acabar, e mesmo assim existem pessoas que se prendem a coisas desta terra achando que seu futuro esta aqui. E quando se der conta da responsabilidade com as coisas divinas, já perdeu a salvação! Busque a Jesus, ele já provou que é o fundamento do viver.

A lição do Velho

O velho estava cuidando de uma planta com todo o carinho. O jovem aproximou – se e perguntou:
- Que planta é esta que o senhor está cuidando?
- Ah! É uma jaboticabeira – respondeu o velho.
- E ela demora quanto tempo para dar frutos?
- Pelo menos uns quinze anos – informou o velho.
- E o senhor espera viver tanto tempo assim? – indagou irônico o rapaz.
- Não, não creio que viva mais tanto tempo, pois já estou no fim da minha jornada! – disse o ancião.
- Então, que vantagem você leva com isso, meu velho?
- Nenhuma, exceto a vantagem de saber que ninguém colheria jaboticabas se todos pensassem como você...

*não importa se teremos tempo suficiente para ver mudada as coisas e pessoas pelas quais trabalhamos e desejamos, mas sim que façamos a nossa parte, de modo que tudo se transforme a seu tempo”.


Ben Carson - o neurocirurgião

  Ele era um dos piores em questão de notas. Era F todas as vezes que fazia uma prova. Sua mãe, sendo cristã e viúva, se esforçava o máximo para cuidar dele e de seu irmão, que mais tarde se tornou um engenheiro. Ela orava todos os dias por eles e trabalhava duro para conseguir o sustento. Ela tentava, de todas as formas, ajudar a Ben e seu irmão, mas ela era iletrada, e trabalhava como lavadeira e diarista. Como não sabia ler, então não sabia como ajudá-los. Benjamin, um dia, ouviu uma história emocionante na igreja que frequentava junto com sua mãe. Uma história sobre um médico, que o fascinou e despertou-lhe o interesse pela profissão. Mas isso não seria possível com as suas notas atuais. Então sua mãe, para contornar a situação, tomou uma atitude: Chega de televisão!

  Se for assistir, apenas um programa por semana. A partir dali, os irmãos Carson pegavam dois livros na biblioteca, liam e faziam um resumo todo fim de semana. No início, custaram a se acostumar com a nova rotina, mas depois, como consequência, suas notas melhoraram.

  Apesar de todas as melhoras, Ben tinha um problema que sua mãe não conhecia: o seu temperamento.
  Ele e sua mãe brigavam, algumas vezes até, sem motivo algum. E isso afetava a todos na casa, inclusive seu irmão, que tentava, na maioria das vezes, amenizar a confusão.

  Certa vez, ele e um colega de escola estavam conversando. Ben curte músicas clássicas e, naquele momento, estava ouvindo. Seu colega achou aquela música ridícula e começaram a discutir. E foi uma discussão muito violenta. Naquele tempo, quem andava com canivete era temido por todas as pessoas da região. E Ben, nesta circunstância, tinha uma peixeira na cintura. Aconteceu que Bem, de arma empunhada, tentou acertá-lo na cintura. Mas, por sorte dos dois, o sujeito estava usando um cinturão típico do Texas, que se partiu quando ambos se chocaram. Os dois se assustaram e correram desesperados: o sujeito, porque não queria morrer (e estava dando graças por não ter sido acertado) e Ben, porque se arrependeu da besteira que iria fazer, que poderia acabar com sua vida, seus sonhos, seus projetos, enfim, iria acabar com ele.

  Ele teve que modelar muito seu caráter para poder controlar esse mal, mas ele conseguiu graças às orações de sua mãe e uma conversa que teve com ela. Não somente por isso, ele começou a levar mais a sério as coisas de Deus. E assim, conversava com Jesus todos os dias.

  Depois de algum tempo, foi para a faculdade, onde procurou se afastar de confusões e problemas com outras pessoas. Estava pensando em qual especialidade iria seguir. Decidiu ser neurocirurgião, porque gostava da complexidade do cérebro. Antes de fazer a prova, ele estudou demais, e acabou dormindo durante seus estudos. E teve um sonho interessante:

  Ele estava sentado na cadeira da faculdade, enquanto que o professor escrevia algo no quadro de giz. Ele se levantou, agoniado com o barulho do giz na lousa, e tomou o giz do professor, que sumiu misteriosamente depois desse ato. Ele, vendo que o professor escrevia o assunto que estudara a noite toda, procurou um livro para completar. Mas não encontrou nenhum. Percebeu sua mãe sentada na última cadeira. Ela lhe disse: "Complete o problema! Você não precisa de livro, o livro está em você!"

  E então ele acordou, já atrasado para os exames. Quando se sentou e abriu a prova, viu que a questão que ele sonhara caiu nela, e tirou um A.
  Foi aprovado, e entrou como estagiário num hospital, no qual tinha de fazer tudo com supervisão. Mas, um dia, os supervisores estavam ocupados e ele teve de fazer a operação sozinho. Se ele falhasse, a reputação do hospital cairia em grande escala, mas ele conseguiu. E, quando esperava uma bronca do supervisor, recebeu uma promoção: Se tornou um neurocirurgião, e mais tarde comandou a parte de pediatria daquele hospital. Ele se tornou, desde então, o maior neurocirurgião do mundo, resolvendo casos quase impossíveis.

  O caso mais importante de sua carreira foi o dos bebês gêmeos ligados pelas cabeças. Ele teve de chamar ajuda de uma equipe de cirurgiões plásticos, cardíacos, de várias enfermeiras e outros neurocirurgiões para auxiliá-lo. Todos treinaram bastante antes de fazer a cirurgia. E, finalmente, estavam prontos. Depois de vinte e duas horas de cirurgia, eles conseguiram separar os bebês. O sucesso da cirurgia teve uma repercussão tão grande, que até hoje são utilizados os mesmo métodos para separar bebês com o mesmo problema.
  Ele, então, se tornou o primeiro cirurgião a separar gêmeos ligados. E depois disso, resolveu mais de centenas de casos. Enfim, ele é um grande médico!

  Ele não era nada, e Deus fez dele alguma coisa. As orações de sua mãe foram atendidas. Nada do que ele fez foi mérito próprio. Teve sempre uma mão amiga que o auxiliou em momentos de tensão. Sua vida, hoje, é tomada como exemplo por todas as pessoas do mundo.

Mais tarde, ele escreveu seu livro. Escreveu como ele se transformou de moleque pobre em um médico de sucesso --- "Graças a Deus, e a minha mãe, hoje sou o que sou!" Benjamin Carson
  Em outros exemplos de transformação completa pela graça de Deus, encontramos os filmes: “vencendo gigantes” e “a virada” que mostram pessoas que não tinham nada, ou perderam tudo. E, mais tarde, por confiar no Senhor, se transformaram e conquistaram seus sonhos e planos.
"Eu segurei muitas coisas em minhas mãos, e eu perdi tudo; mas tudo que eu coloquei nas mãos de Deus eu ainda possuo.”
Martin Luther King

Enquanto isso, dê uma olhada nas outras histórias presentes nesse blog.
Boa leitura!