O filho era muito amigo do pai.
Então o pai resolveu fazer, junto com a criança, um barco de madeira grande. Ambos estavam animados; e trabalharam durante vários meses sobre esse projeto. Era barbante aqui, cola alí, algumas vezes necessitavam de mais materiais.
Até que, enfim, acabaram de construir o barco.
Era um barco realmente bonito e grande.
A criança, toda animada, foi brincar com o barco no rio que tinha atras de sua casa. Ele usava o seguinte esquema para se divertir:
Amarrava um fio barbante na parte de trás do barco e deixava a correnteza leva-lo até uma certa distancia, para depois puxá-lo novamente e repetir o processo quantas vezes quizesse.
Um dia, então, choveu e as águas do rio transbordaram. Mesmo assim, lá foi a criança botar de novo o barco para puxa-lo.
Só teve um problema; dessa vez a correnteza estava forte, e o menino acabou largando o fio de barbante.
Ele desceu rio abaixo atrás do barco, até chegar um ponto onde não dava mais para visualizar o barco.
Ele chorou amargamente e voltou para casa.
Depois de alguns dias, ele, andando pela rua, viu numa das vitrines das lojas de brinquedos o seu barco. Então, decidido, resolveu entrar e falar com o vendedor.
-Senhor, esse barquinho da vitrine é meu, eu o fiz e o perdi no rio, tem como o senhor me dar?
o vendedor corrigiu:
-Esse barco foi comprado na mão do marceneiro que mora perto daqui. Neste estabelecimento, se você não comprar, não poderá levar o produto.
-E quanto custa?
-15 dólares.
15 dólares era demais para aquele menino... Além do mais, sua família era pobre e estava economizando dinheiro para se sustentar.
Mesmo assim, o menino saiu dalí com um pensamento na cabeça: "Eu vou conseguir novamente aquele barco!"
Então trabalhou durante um mês em serviços simples, como cortar a grama, limpar o chão, entregar jornal, entre outros, para conseguir os tão sonhados 15 dólares.
Finalmente, depois de árduo trabalho, conseguiu 15 dólares.
Feliz da vida, correu até a loja, e encontrou o seu barquinho ainda à venda. Entrou e falou com o vendedor:
-Senhor, este barquinho custa 15 dólares, não é? Pois aqui estão os 15 dólares! Agora eu quero meu barquinho de volta!
O vendedor pegou o dinheiro e levou o menino até seu barco.
O menino, feliz, falou com o barco:
-Você é meu duas vezes: primeiro porque te criei, e depois porque te comprei! Agora vamos para casa.
E ele foi, feliz com seu barquinho, para casa.
Nós uma vez fomos de Deus porque ele nos criou, aí entrou aquela história do pecado, e nos separou dEle por muito tempo. Novamente nós somos dEle porque ele pagou o nosso preço, que seria a morte. E agora quer nos levar para casa... O que falta para você aceitar?