sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

LOUCOS??????

SÓ OS LOUCOS, SABEM.
MINHA LOUCURA É MINHA VERDADE.
É LOUCO SABER FALAR,
É LOUCO SABER QUEM SABE FAZER.
PRA UNS, SOU LOUCO,
PARA OUTROS NÃO SEI AMAR.
SE FALO CORRETO, ABORREÇO ALGUNS.
SE MINTO, TAMBÉM, DIGO A VERDADE QUE QUEREM OUVIR.
QUERO SER LOUCO POR GOSTAR DE ACREDITAR NO QUE FAÇO.
FAÇO COM PROPRIEDADE ESTUDADA, REPAGINADA, É CLARO.
PENSADA, MEDITADA, ESPLANANDO SITUAÇÕES.
SÓ OS LOUCOS SABEM PORQUE O SÃO E PORQUE ESTUDAM TANTO,
GANHAM TANTO, SÃO FELIZES ASSIM!
QUERES SER UM DESSES LOUCOS?
DEBRUÇA-TE AOS LIVROS, E ELES TE DARÃO CONHECIMENTO.
A LUZ DAS PALAVRAS ESCRITAS ESTÃO AS VERDADES ESCONDIDAS.
SEJA UM LOUCO, E DEVORADOR DE OPINIÕES E DE LIVROS.

(TELMA BEZERRA)

O Gato do mato e o Rato



Dos animais que povoavam a floresta, quatro deles costumavam abrigar-se nos ocos do tronco meio apodrecido de uma velha árvore. Um deles era um gato do mato, ardiloso, ágil e traiçoeiro; outro, um ratinho de dentes afiados e apetite insaciável; o terceiro, uma doninha de corpo esguio e alongado; e finalmente, uma solitária coruja de olhos tristes.

Certa noite um caçador valeu-se da escuridão para enrolar uma rede de malha forte em torno do tronco esburacado, esperando, assim, capturar algum bicho que porventura ali se abrigasse. Por isso, quando os primeiros sinais da manhã surgiram no céu o gato tentou sair do seu esconderijo, mas não conseguiu fazê-lo porque a rede o impediu. Ele bem que forçou passagem, uma, duas, várias vezes, mas sem resultado, e por fim, sentindo-se derrotado, começou a miar desconsolado, o que atraiu a atenção do rato. Este, ao perceber o que se passava vibrou de alegria, e tão contente ficou que se aproximou para apreciar mais de perto o infortúnio do seu inimigo. Ao vê-lo chegar, disse-lhe o felino aprisionado:

- Meu amiguinho, tua presença me deixa feliz porque sei que teu coração bondoso certamente fará com que me libertes dessa armadilha em que tolamente caí. Do mesmo modo como por diversas vezes poupei a tua vida, o que agradeço aos deuses por terem me inspirado a fazer, sei que agora me pagarás de modo semelhante, roendo essas cordas e me devolvendo a liberdade.

- E o que ganharei com isso? - perguntou-lhe o rato.

- O meu reconhecimento - retrucou o gato. - Por isso firmaremos uma aliança duradoura que não só te poupará das minhas garras, como também me fará não dar tréguas à doninha e à coruja que aqui também se escondem, pois tanto um como a outra não hesitariam em transformar-te em refeição.

- O que pensas que sou? Um otário? - replicou o pequeno roedor. E subiu pelo tronco carcomido. Mas logo deu de frente com a doninha ainda adormecida, o que foi a sua salvação. Assustado, o ratinho afastou-se dali rapidamente, porém percebeu a tempo que caminhava em direção à coruja solitária, cujos olhos tristes o encaravam com más intenções. Então ele retornou depressa ao refúgio do gato e pôs-se a roer os nós da rede que o prendiam, um após outro, até que o felino conseguiu safar-se. Nesse instante os dois perceberam que o caçador se aproximava da velha árvore, e por isso trataram de fugir imediatamente, mas em direções opostas.

Dias depois, ao caminhar pela floresta o gato percebeu que o ratinho o vigiava de longe. Esperto com era, ele convidou:

- Venha cá, amigo querido, venha cá para que eu possa abraçar-te com o carinho e respeito que mereces, pois ainda não tirei da memória o teu gesto magnânimo. Abaixo de Deus, é a ti que devo a minha vida, e por isso me sinto ofendido quando percebo que me tratas como inimigo mortal. Vinde a mim, prezado irmão!...

E o rato, mantendo distância conveniente:

- Por acaso acreditas que eu possa esquecer-me do teu instinto de predador e da tua feroz propensão? Por acaso imaginas que eu admita ser possível um gato demonstrar gratidão em virtude de um tratado verbal feito em momento de aflição?

E dizendo isso mergulhou no buraco aberto ao pé de uma árvore e o gato do mato não o encontrou, apesar de procurá-lo por algum tempo.


Moral da história
: Nunca confie em quem tem fama de falso e mentiroso.

Baseado em uma fábula de La Fontaine. 

Mensagem do Criador:



Oi! Você não me conhece, mas preciso lhe dizer uma coisa muito importante: Um dia uma pessoa morreu para que você pudesse viver, mas viver para sempre. É verdade! Seu nome é Jesus. Mas essa verdade só é possível através de um relacionamento com Ele.

Talvez você não acredite nisso. Pensa que é crença popular absurda e ridícula. Acha que isso é uma grande tolice. Mas não é. Amar você não é bobagem. Morrer por você não é coisa sem importância. Dar a você a vida eterna não é qualquer coisa. Pense bem. Pense nisto:
“Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem ouve as minhas palavras e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não será julgado, mas já passou da morte para a vida” (João 3.16; 5.24).
São palavras de Jesus. Creia nelas. Creia na Palavra de Deus. Informe-se mais sobre Jesus e sobre o que Ele fez por você. Procure uma igreja evangélica.
Sabe quem sou eu?
Alguém que lhe deseja o céu.
Deus te abençoe!

É bom!


É bom respirar o olhar,
contemplar um pedaço do céu azul,
onde alvas gaivotas brincam.
Sentir a brisa quem vem e me invade.
Tocar de leve os pés na areia.
Ver o sol a cair no finzinho da tarde.
É bom olhar a minha volta
e ver os meus olhos refletidos nos seus;
procurar minhas mãos
e achá-las escondidas entre as suas;
sentir o meu coração
a bater em sintonia com o seu.
Criei castelo
onde você é o príncipe.
Plantei um jardim
em que você é o jardineiro.
Escrevi uns versos:
você é minha inspiração.
Quis ser feliz,
descobri em você a razão!
É bom
caminhar com você nessa nessa estrada;
rirmos juntos de tudo ou de quase nada;
misturar nossos risos e sussurros
aos segredos de alegre passarada!
É bom sair por aí de mãos dadas,
o coração em festa,
as almas entrelaçadas…
Lançar fora as tristezas
e fazer desta vida
uma senda de amor,
uma estrada florida!

Fonte: Livro Programa para o dia dos namorados (UFMBB)

Pregos de cobre


O pastor vinha pregando sobre a importância de uma consciência limpa, exortando seus ouvintes sobre a necessidade da confissão de pecados, e, quando possível, compensar o mal causado a outros. Ao final do culto um jovem, membro da igreja, foi falar com o pastor. Estava com um semblante atribulado.
– Pastor, o senhor me colocou em uma situação difícil. Fui injusto com alguém e tenho vergonha de confessar ou mesmo procurar tal pessoa para acertar a situação. Sabe, sou construtor de barcos e o homem para quem trabalho é ateu. Sempre falo com ele sobre a necessidade de crer em Cristo e insisto para que venha ouvi-lo pregar, mas ele zomba de mim e me ridiculariza. Porém, sou culpado de algo muito sério e se confessar diante dele arruinará meu testemunho para sempre.
Ele contou, então, que há algum tempo começara a construir um barco em seu quintal. Esse tipo de construção requer pregos de cobre, pois não oxidam em contato com a água. Como os pregos são muito caros, ele havia levado para sua casa grande quantidade deles, para usar em seu barco. Sabia que estava roubando, mas tentou poupar sua consciência, dizendo a si mesmo que seu patrão tinha tantos que não daria falta, e que, além disso, ele não recebia um salário justo. Todavia, aquela mensagem o levou a encarar o fato de que era um ladrão como qualquer outro e que não há desculpa para tais ações.
– Entende pastor? Eu não posso chegar para o meu patrão e contar o que fiz nem mesmo dizer que vou reembolsá-lo pelos pregos que usei e devolver os que sobraram. Se fizer isso ele pensará que sou um hipócrita. Esses pregos de cobre estão penetrando minha consciência. Sei que não terei paz enquanto não acertar esta situação.
A luta continuou por várias semanas. Então, numa certa noite, ele disse:
– Pastor, acertei a questão dos pregos de cobre e minha consciência finalmente está tranqüila.
– O que aconteceu quando você confessou ao seu chefe o que acontecera? – perguntou o pastor.
– Ah, ele me olhou de um jeito esquisito e falou: “George, realmente sempre achei que você fosse um hipócrita, mas agora começo a perceber que, afinal de contas, deve haver algo bom nesse cristianismo. Se foi capaz de levar um empregado desonesto a arrepender-se, a confessar que vinha roubando pregos de cobre e, ainda, a se oferecer para restituí-los, merece ser seguido.”.
Após pedir permissão, o pastor compartilhou a história diversas vezes. Muitas pessoas o procuravam depois para explicar como os “pregos de cobre” as estavam perfurando.
Uma senhora confessou:
– Também tenho “pregos de cobre” em minha consciência.
– Como assim? A senhora não é construtora de barcos.
– Não. Sou apaixonada por livros e tenho ficado com vários livros que pertencem a um amigo, cujo salário é muito maior que o meu. Na noite passada decidi livrar-me dos “pregos de cobre”. Devolvi os livros e confessei o meu pecado.
Bem diz a Palavra de Deus: “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano. Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. Pelo que todo aquele que é santo orará a ti, a tempo de te poder achar; até no trasbordar de muitas águas, estas a ele não chegarão” (Sl 32.1-6).