sábado, 28 de abril de 2012

Viajantes no Tempo

 Conta uma popular lenda do Oriente, que um jovem chegou à beira de um oásis, junto a um povoado e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe:



-"Que tipo de pessoas vive neste lugar?"


Perguntou por sua vez o ancião:

-"Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?"

Respondeu-lhe o rapaz: 

-"Oh! Um grupo de egoístas e malvados. Estou satisfeito de haver saído de lá.

A isso o velho replicou:

-"A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui."

No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião perguntou-lhe:

-"Que tipo de pessoas vive por aqui?"

O velho respondeu com a mesma pergunta:

-"Que tipo de pessoas vive no lugar de onde você vem?"

O rapaz respondeu: 

-"Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las".

Respondeu o ancião:

-"O mesmo encontrará por aqui".

Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:

-"Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta?"

E o velho respondeu:

-"Cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui."

"Somos todos viajantes no tempo e o futuro de cada um de nós está escrito no passado. Ou seja, cada um encontra na vida exatamente aquilo que traz dentro de si mesmo. O ambiente, o presente e o futuro somos nós que criamos e isso só depende de nós mesmos."

(Desconheço o Autor)


26 Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo. (Mateus 23:26)
Ah... O sábado! O dia de todas as reflexões e o dia do descanso!

O monge e o escorpião

"Monge e discípulos iam por um estrada e, quando passavam por uma ponte, 
 viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. 


 O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho 
 na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido a dor, o 
 homem deixou-o cair novamente no rio. 


  Foi então à margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a 
 correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. 


  Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam 
 assistido à cena e o receberam perplexos. 


  - Mestre deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e 
 venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à 
 sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão! 


  O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu: 
 - "Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha."
 “Confia noSENHOR e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade.” “Aparta-te do mal e faze o bem, e será perpétua a tua morada.” Salmos 37:3 e 27.  

Atos inconsequentes



Um belo dia de sol, Sr. Mário, um velho caminhoneiro
chega em casa todo orgulhoso e chama a sua esposa
para ver o lindo caminhão que comprara
depois de longos e árduos 20 anos de trabalho.
Era o primeiro que conseguia comprar
depois de tantos anos de sufoco e estrada.


A partir daquele dia, finalmente seria seu próprio patrão.


Ao chegar à porta de casa,
encontra seu filhinho de seis anos,
martelando alegremente a lataria do reluzente caminhão.


Irado e aos berros pergunta o que o filho estava fazendo e,
sem hesitar, completamente fora de si,
martela impiedosamente as mãos do garoto,
que se põe a chorar desesperadamente sem entender o que estava acontecendo.


A mulher do caminhoneiro corre em socorro do filho,
mas pouco pôde fazer.


Chorando junto ao filho,
consegue trazer o marido à realidade,
e juntos levam o garoto ao hospital para cuidar dos ferimentos provocados.


Passadas várias horas de cirurgia,
o médico desconsolado e bastante abatido,
chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão grande extensão,
que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados.


Porém, o menino era forte e resistia bem ao ato cirúrgico,
devendo os pais aguardá-lo no quarto.


Ao acordar, o menino ainda sonolento
esboçou um sorriso e disse ao pai:
-Papai, me desculpe. Eu só queria consertar seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo.
O pai, enternecido e profundamente arrependido,
deu um forte abraço no filho e disse que aquilo não tinha mais importância.


Não estava bravo e sim arrependido de ter sido tão duro com ele
e que a lataria do caminhão não tinha estragado.


Então o garoto com os olhos radiantes perguntou:
- Quer dizer que não está mais bravo comigo?
- É claro que não! – respondeu o pai.


Ao que o menino pergunta:
- Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo?


Nos momentos de raiva cega, machucamos as pessoas que mais amamos,
e muitas vezes não podemos “sarar” a ferida que deixamos.


Nos momentos de raiva, tente parar e pensar em suas atitudes,
a fim de evitar que os danos seja irreversíveis.


Não há nada pior que as consequencias do erro e a culpa.
Confessei-te o meu pecado, e a minha iniqüidade não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a culpa do meu pecado. 
Salmos 32:5


Pense nisto!